Na minha época muito se dizia: "São Paulo não pode parar".
Em 1919, a primeira montadora de veículos americana, Ford, chegou ao Brasil.
Agora vem a parte que nos interessa. De 1919 a 1970, tivemos a consolidação do movimento sindical em São Paulo, com todas as nuâncias e consequências que o brasileiro mais ou menos informado tem. Ali, no ABCD paulista, surgiu o movimento sindical brasileiro, que daria origem ao PT (Partido dos Trabalhadores).
Podemos dizer, sem erro, que as montadoras de automóveis do ABCD paulista foram as responsáveis pela ascensão deste partido deletério e inescrupuloso, chamado de PT.
Os industriais, num movimento ordenado e coeso, estão deixando a região. A desculpa que dão, pois não teriam coragem de confessar seu real intuito, é a de que estão fortalecendo as filiais em locais onde tem mais lucro e vantagens. A preferência é pela Bahia e outros estados do nordeste, onde existe mão de obra mais barata e onde o movimento sindical não esteja tão articulado.
Outro fator para a atmosfera de descrédito industrial é o desate das demandas judiciais que estão saindo do STF. A violência contra o trabalhador é um fator de preocupação. Perde-se uma mão de obra especializada num simples roubo de celular. E a recente decisão sobre prisão em segunda instância desanimou vários setores.
O objetivo é se livrar da praga sindical estabelecida pelo movimento sindical paulista. A despetização e a revogação da obrigatoriedade do imposto sindical são apenas duas providências que precisam ser completadas por uma terceira: a terceirização dos "suscetíveis" e influenciados pelos discursos sindicais. A Europa encontrou sua solução na imigração. O Brasil na terceirização.
Os empregados mais diretamente associados ao trabalho pesado, com menor capacidade técnica, são mais facilmente substituíveis e terceirizáveis pelas centenas de empresas como conservadoras, empreiteiras e congêneres.
O objetivo é diminuir e anular a articulação sindical. Empresa sem influência sindical é a mais elegível para ser gerida em paz.
O Legislativo pode fazer muito pela indústria, e deve andar numa velocidade compatível, ou quem vai sofrer serão nossos filhos.
Industrialização Paulista
Ali foram implantadas as primeiras indústrias. O pioneirismo neste setor coube ao milionário Matarazzo. Suas indústrias englobavam 350 ramos diferentes. E nestes anos 30, surgiu a Klabin, que beneficiava a celulose, para a produção do papel.Em 1919, a primeira montadora de veículos americana, Ford, chegou ao Brasil.
Agora vem a parte que nos interessa. De 1919 a 1970, tivemos a consolidação do movimento sindical em São Paulo, com todas as nuâncias e consequências que o brasileiro mais ou menos informado tem. Ali, no ABCD paulista, surgiu o movimento sindical brasileiro, que daria origem ao PT (Partido dos Trabalhadores).
Podemos dizer, sem erro, que as montadoras de automóveis do ABCD paulista foram as responsáveis pela ascensão deste partido deletério e inescrupuloso, chamado de PT.
O desfecho
E foi agora, no século XXI, que veio a reação da indústria. Nenhum industrial quer manter ou fortalecer o movimento sindical daquela região, berço maldito deste partido que quyase destruiu a economia brasileira, e que motivou a eleição de Bolsonaro.Os industriais, num movimento ordenado e coeso, estão deixando a região. A desculpa que dão, pois não teriam coragem de confessar seu real intuito, é a de que estão fortalecendo as filiais em locais onde tem mais lucro e vantagens. A preferência é pela Bahia e outros estados do nordeste, onde existe mão de obra mais barata e onde o movimento sindical não esteja tão articulado.
Outro fator para a atmosfera de descrédito industrial é o desate das demandas judiciais que estão saindo do STF. A violência contra o trabalhador é um fator de preocupação. Perde-se uma mão de obra especializada num simples roubo de celular. E a recente decisão sobre prisão em segunda instância desanimou vários setores.
Favores do PT
E além disso, os empresários paulistas não tem mais o aporte de dinheiro que Lula e Dilma lhes repassavam, para sua manutenção no poder. "Vexamoso".Muito dinheiro do BNDES foi passado aos empresários, de forma a parecer legal, para investimentos que os empresários simplesmente não fizeram.O objetivo não é enxugar a folha de pagamento
Uma das falácias a respeito de gestão de empresas é o fato de que estas estão mais interessadas em mandar embora aqueles que tem altos salários. Ledo engano.O objetivo é se livrar da praga sindical estabelecida pelo movimento sindical paulista. A despetização e a revogação da obrigatoriedade do imposto sindical são apenas duas providências que precisam ser completadas por uma terceira: a terceirização dos "suscetíveis" e influenciados pelos discursos sindicais. A Europa encontrou sua solução na imigração. O Brasil na terceirização.
Os empregados mais diretamente associados ao trabalho pesado, com menor capacidade técnica, são mais facilmente substituíveis e terceirizáveis pelas centenas de empresas como conservadoras, empreiteiras e congêneres.
O objetivo é diminuir e anular a articulação sindical. Empresa sem influência sindical é a mais elegível para ser gerida em paz.
Como ficamos
Teremos mais ou menos uns 4 a 5 anos de consequências da "despetização" do ABCD paulista, com as redes sociais conscientizando as pessoas do que aconteceu em nosso país, e uma estabilização dos ânimos empresariais, com os efeitos da Reforma da Previdência e com a Reforma Tributária.O Legislativo pode fazer muito pela indústria, e deve andar numa velocidade compatível, ou quem vai sofrer serão nossos filhos.
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