Após 60 anos de vida, pela primeira vez, fui entrevistado por um indivíduo treinado pelo INSTITUTO BRASILEIRO DE OPINIÃO PÚBLICA E ESTATÍSTICA - IBOPE.
Em sessenta anos, nunca fui parado por estes profissionais, para dar a minha opinião. Está certo que eles selecionam apenas 2500 pessoas, de várias classes sociais, entre 209 milhões de brasileiros (0,0012%), ou seja, uma parcela ínfima da população brasileira.
Cabe ressaltar que NUNCA fui entrevistado por alguém do Instituto Datafolha e, no dia em que for, me recusarei a responder, pois após os episódios das últimas 12 eleições (municipais, estaduais e federais), pude constatar a parcialidade quase criminosa deste Instituto.
"Alguém ficou desempregado, na sua casa, depois que o presidente Bolsonaro entrou ?"
Parece que todo mundo tem medo desse homem. Nos governos anteriores não vi preocupação com isto, mas vi meus colegas professores ficando desempregados, como muitos hoje estão. Meu maior amigo, professor de História e Geografia, tem dado aulas particulares nos últimos 8 anos, e tem sobrevivido, pois a esposa trabalha, e os filhos ajudam. Foi despedido da escola particular em que trabalhava, e depois ficou sabendo que foi substituído por um professor mais jovem, que ganha um salário menor.
Ou seja, as escolas particulares já sofriam de um êxodo de alunos, já desde 2012. A crise não é de agora.
Uma série de contextos, nos últimos 12 anos, podem ter provocado desemprego. Muitos colegas, que antes davam aulas, entraram de sócios em restaurantes, estão dirigindo UBER, foram para Portugal, Canadá ou Austrália.
Portanto, quando se pergunta sobre desemprego, é preciso ouvir a história individual de quem está respondendo.
Sobre quem eu votaria na próxima eleição, a pergunta não foi direta. A pergunta foi na base do:
"Em relação a cada candidato, qual a frase que melhor definiria a sua tendência em relação ao voto".
"Não votaria de jeito nenhum", "não conheço o suficiente", "com certeza votaria nele".
Me perdoem, mas isto não tem base técnica e nem humana. Em determinado momento, com algum fato recente, você pode até dizer que não votaria de jeito nenhum, mas depois, analisando com mais calma, muda o voto. Não dou respaldo, não justifico e nem apoiop pesquisas deste jeito.
Por que não existe uma pergunta final do tipo:
"Você achou esta pesquisa bem concebida ?"
Sim, é preciso perguntar isso, pois a tendenciosidade e a intenção de enganar o eleitor é clara.
Em sessenta anos, nunca fui parado por estes profissionais, para dar a minha opinião. Está certo que eles selecionam apenas 2500 pessoas, de várias classes sociais, entre 209 milhões de brasileiros (0,0012%), ou seja, uma parcela ínfima da população brasileira.
Cabe ressaltar que NUNCA fui entrevistado por alguém do Instituto Datafolha e, no dia em que for, me recusarei a responder, pois após os episódios das últimas 12 eleições (municipais, estaduais e federais), pude constatar a parcialidade quase criminosa deste Instituto.
As perguntas
Na pesquisa que fizeram comigo, perguntaram a minha idade, o que fazia (provavelmente para me lançar em alguma categoria das existentes), a minha faixa de renda e se morava no local onde o pesquisador estava atuando.
A primeira pergunta foi se eu tinha votado na última eleição (2018). Perguntei o que aconteceria se tivesse dito não, e ele informou que eu não entraria na pesquisa. Por quê ? Pelas próximas perguntas, veremos que ela se dirige mais para assuntos sócio-econômicos. Ou só a eleição interessa ? A justificativa dada é que as abstenções vem crescendo. Só que eu votar nesta eleição não determina que votarei na próxima obrigatoriamente.
Me perguntaram se eu tinha algum parente desempregado em casa. Ora, sendo eu aposentado e na faixa dos sessenta anos, uma das únicas possibilidades seria ter um filho solteirão ou separado vivendo conosco, na faixa dos 30 a 40 e poucos anos. Desta forma, eu e uma provável esposa poderíamos mantê-lo, e o termo DESEMPREGADO não teria a conotação esperada de PESO PARA A SOCIEDADE, que é a conotação procurada por estas pesquisas, que visam o cálculo de indicadores da vida sócio-econômica do país, para providências governamentais adequadas.
Perguntaram, em seguida, se alguém ficou desempregado, em minha casa, nos últimos 12 meses. Esta pergunta comentarei depois.
Perguntaram também se, nos últimos dois anos, minha vida piorou, ficou na mesma ou melhorou. Com este prazo de 2 anos, compreendi, claramente, a referência ao período do governo Temer. Depois desta pergunta perdi o ânimo de responder ao resto, pois vi claramente as intenções subliminares daquele levantamento.
Alguém ficou desempregado em sua casa nos últimos 12 meses
O prazo de 12 meses é apenas um eufemismo. Se o Instituto tivesse coragem, perguntaria:"Alguém ficou desempregado, na sua casa, depois que o presidente Bolsonaro entrou ?"
Parece que todo mundo tem medo desse homem. Nos governos anteriores não vi preocupação com isto, mas vi meus colegas professores ficando desempregados, como muitos hoje estão. Meu maior amigo, professor de História e Geografia, tem dado aulas particulares nos últimos 8 anos, e tem sobrevivido, pois a esposa trabalha, e os filhos ajudam. Foi despedido da escola particular em que trabalhava, e depois ficou sabendo que foi substituído por um professor mais jovem, que ganha um salário menor.
Ou seja, as escolas particulares já sofriam de um êxodo de alunos, já desde 2012. A crise não é de agora.
Uma série de contextos, nos últimos 12 anos, podem ter provocado desemprego. Muitos colegas, que antes davam aulas, entraram de sócios em restaurantes, estão dirigindo UBER, foram para Portugal, Canadá ou Austrália.
Portanto, quando se pergunta sobre desemprego, é preciso ouvir a história individual de quem está respondendo.
Sobre quem eu votaria na próxima eleição, a pergunta não foi direta. A pergunta foi na base do:
"Em relação a cada candidato, qual a frase que melhor definiria a sua tendência em relação ao voto".
"Não votaria de jeito nenhum", "não conheço o suficiente", "com certeza votaria nele".
Me perdoem, mas isto não tem base técnica e nem humana. Em determinado momento, com algum fato recente, você pode até dizer que não votaria de jeito nenhum, mas depois, analisando com mais calma, muda o voto. Não dou respaldo, não justifico e nem apoiop pesquisas deste jeito.
Por que não existe uma pergunta final do tipo:
"Você achou esta pesquisa bem concebida ?"
Sim, é preciso perguntar isso, pois a tendenciosidade e a intenção de enganar o eleitor é clara.
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