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A Religião de Estado

A passagem do tempo proporciona o desengavetamento de livros e filmes que estavam guardados como sigilo. Documentos da segunda guerra mundial, da guerra fria, dos iluminati, dos tempos do pós-guerra na antiga União Soviética, Alemanha, guerra do Vietnã e muitos outros.

As crenças e tabus vão sendo derrubados, e a verdade substitui as crenças românticas e politicamente corretas.

Experimentações Sociológicas

Todos os povos envolvidos nos fatos narrados por estes documentos desengavetados foram cobaias de experimentos de governos totalitários, que receberam autorização tácita de seus povos, em troca de assistência para sua sobrevivência (assistencialismo).

Quando uma teoria é lançada, as pessoas ficam enamoradas pelas suas promessas. Os governos fortes, que decidem tudo em nome do que acham que é melhor para a população, propondo igualdade, tanto de direitos quanto de riquezas, são ovacionados como salvadores. E estes governos sabem que precisam impor um lider, pois é preciso ter uma figura forte, para influenciar a mente das pessoas. É mais ou menos o processo que vigora nas religiões monoteístas, fonte de onde tiraram as suas ideias, alguém para substituir a imagem de Deus.

Marxismo e Religião

Com mais este elemento, vamos compreender a lógica nefasta dos sistemas totalitaristas. Vejamos o que Karl Marx disse acerca da religião:

"A miséria religiosa constitui, ao mesmo tempo, a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo".

Muito esperto, já incutindo nas pessoas a repulsa pela religião, afastando aquela que é a inimiga mais poderosa dos sistemas de governo.

Vamos entender as intenções de Marx. Não basta na guerra, como bem disse Maquiavel, impor seu poder de fogo; é preciso já enfraquecer o inimigo antes do confronto. Sabendo que a Igreja Católica era um poder muito forte, na época, Karl Marx, com este dito (maldito), tencionava desmoralizar o poder religioso dos papas. Por este motivo, até uns 10 anos atrás, o Marxismo prático se colocava contra a igreja católica.

Mas os Marxistas sabem que a mente do homem tem necessidade de um deus, ao dizer "suspiro da criatura oprimida". Karl Marx, por ter passado necessidades, com um trabalho que não lhe dava renda necessária para manter a esposa e seus filhos, tinha que recorrer aos empréstimos de Friederich Engels.

Quando Marx diz "A miséria religiosa constitui, ao mesmo tempo, a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real", ele está falando de si mesmo, e da condição de vida que ele não suportava. E, em sua mente equivocada, acreditava que a solução para a sua miséria (primeiro estava pensando em si) se encontrava em sua teoria socialista Marxista (a dele própria).

O líder é o deus

Unindo a necessidade de uma figura forte, com esta negação da religião, sabendo da condição humana oprimida, os governos totalitários que adotaram o Marxismo acrescentaram o elemento que faltava: o culto ao líder.

Relembre o comunismo das épocas áureas em que se acreditava em sua eficácia. A União Soviética impôs Stalin, a China Mao-tse-tung. Hoje a Coreia impõe Kin-jon-mun, neto de um títere colocado pelo governo soviético.

Até nas terras tupiniquins surgiu este deus torto, Luis Inácio Lula da Silva, um homem comum, cultuado como deus, em mais um absurdo originado das terras brasileiras.

Muito hipócrita o Marxismo. Denigre a Religião, que tem um deus, e o substitui por um homem, endeusando-o, enchendo as ruas com os seus retratos, e fazendo com que o povo o cultue. Ao invés de criar um sistema político e um governo, cria uma nova religião, o mesmo conceito que, a princípio, condenam.

Miséria

O que fez os povos elegerem reis ? As lutas internas, fazendo valer a lei do mais forte, provocavam o despojamento dos alimentos e recursos dos mais fracos. Criou-se os governos, e posteriormente foram feitas as unificações de grupos em nações, a exemplo da Europa. O problema da distribuição de alimentos e da renda foi mais ou menos equacionado, pois ainda existe miséria.

A miséria, segundo Marx, faz a criatura procurar o que ele classifica de muleta espiritual, ou seja, a religião e um deus, para que a pessoa se conforte. Mas a miséria é útil para que os poderosos mantenham o seu poder. E alguns até mantém a miséria em determinados nichos, para garantir o seu poder. Isto existe no Brasil, e em nosso século.

Enfim

O Marxismo é uma hipocrisia, que condena a religião espiritual, para implantar a religião de Estado. Quando dizemos que o Marxista é ateu, estamos falando daqueles mais favorecidos pelo regime. O povo simples, em sua maioria, tem no líder da nação um deus. E esse não tem consciência de que está repetindo o comportamento dos povos da Babilônia, dos egípcios  e de outros, que estavam em estágio religioso primitivo.

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